Nossa história

Por que violência doméstica?
Trata-se de algo corriqueiro dentro de muitas famílias e, apesar de ser um fato sabido por todos, o grupo concluiu desconhecer ações eficazes para combater esse mal social. Além disso, existe um receio muito grande por parte das vítimas que sofrem caladas e são ignorantes quanto a quem recorrer de modo que se sintam seguras para denunciar.

Dados comprovam que violência doméstica é uma realidade no Brasil
Uma em cada cinco brasileiras (19%) declara ter sofrido algum tipo de violência por parte de algum homem.
- 12% das mulheres declaram ter sofrido a ameaça de espancamento a si próprias e aos filhos. Também 12% já vivenciou a violência psíquica do desrespeito e desqualificação constantes ao seu trabalho, dentro ou fora de casa.
- Espancamento com cortes, marcas ou fraturas já ocorreu a 11% das mulheres, mesma taxa de ocorrência de relações sexuais forçadas (em sua maioria, o estupro conjugal, inexistente na legislação penal brasileira).

Eficácia da lei
Pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita em 2008, referente a varas especializadas de 15 estados:
- Só 2% dos processos concluídos resultaram em condenação ao agressor - de 75.829 julgamentos, houve penas 1.801 casos de punição.
- Mulheres ainda se arrependem das denúncias - dos 150.532 processos abertos, 13.828 acabaram arquivados em seguida, porque a vítima retirou a queixa, ou seja, a desistência representa 9% dos casos.
- Supostas vítimas de violência doméstica ficam desprotegidas do acusado de agressão após a queixa - no período, foram feitos 88.972 pedidos de medidas protetivas, mas apenas 19.400 foram concedidas, correspondentes a 22% dos pedidos.

A ação
Coletamos os dados acima e colocamos a mão na massa. Foi criado o Blog Ação Feminina e jornal Mulher Maravilha. O objetivo é trazer sempre as notícias mais frescas e as novidades, mas também com um caráter de serviço para as mulheres. A ideia central é atualizar as mulheres de tudo o que pode vir a acontecer com elas, do que acontece com outras e conscientizá-las, informá-las melhor do que podem fazer para se proteger e denunciar qualquer tipo de violência doméstica contra a mulher. Também foi criado um perfil no Twitter, para divulgar os posts que forem publicados no blog e lá teremos também mais um meio de interação com nosso público-alvo, as mulheres. Além de ser também mais uma forma de divulgação das mídias.